Camões, ¿para qué?
DOI:
https://doi.org/10.37508/rcl.2025.nEsp.a1395Palabras clave:
Camões, Heidegger, Indigencia, DivinidadesResumen
Heidegger consideraba la indigencia como un problema de un mundo sin dioses, y una de sus preocupaciones más sensibles era la cuestión de la tecnología. Junto a las reflexiones de Heidegger, se puede leer un soneto de Camões, «Correm turvas as águas deste rio» (Las aguas de este río corren turbias), que reflexiona con inquietud sobre la posibilidad de que Dios se haya olvidado del mundo. Investigando especialmente lo que aparece y lo que no aparece, el poema explora la relación entre el espacio y el tiempo (incluso en el sentido histórico), el desorden del mundo y plantea diversas hipótesis para el enorme desorden que experimenta el poeta. Una celebración de la duda y la incertidumbre, el soneto en cuestión, que dialoga con otros momentos de la obra de Camões, busca una verdad escurridiza, que no se encuentra inmediatamente ni en la inmanencia ni en la trascendencia.
Descargas
Citas
CAMÕES, Luís de. Os Lusíadas. Ed. Luis Maffei; Paulo Braz. Curitiba: Kotter, 2024.
CAMÕES, Luís de. Rimas. Edição de Álvaro J. da Costa Pimpão. Coimbra: Almedina, 2005.
GRIMAL, Pierre. Dicionário da mitologia grega e romana. 5. ed. Tradução de Victor Jabouille. Rio de Janeiro: Bertrand, 2005.
HEIDEGGER, Martin. Para quê poetas? Tradução de Bernhard Sylla; Vitor Moura In: HEIDEGGER, Martin. Caminhos de floresta. Coordenação de Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002. p. 307-367.
MACEDO, Helder. Luís de Camões então e agora. Outra Travessia – Revista do Programa de Pós-Graduação em Literatura, Universidade Federal de Santa Catarina, n. 10, p. 15-54, 2010.
MARNOTO, Rita. Sobre os rios que vão e a coluna vertebral da obra camoniana. Camões – Revista de Letras e Culturas Lusófonas, Lisboa, Camões: Instituto da Cooperação e da Língua, n. 28, p. 33-37, 2024.
PELBART, Peter Pál. O avesso do niilismo – cartografias do esgotamento. 2. ed. São Paulo: n-1 edições, 2016. DOI: https://doi.org/10.12660/gvexec.v2n1.2003.34879
RAMÓN, Micaela. Verbete “António Sérgio, camonista”. In. SILVA, Vítor Aguiar e (coord.). Dicionário de Luís de Camões. São Paulo: Leya, 2011. p. 902-903.
SÉRGIO, António. Em torno das ideias políticas de Camões seguido de Camões panfletário – Camões e Dom Sebastião. Lisboa: Sá da Costa, 1977.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Luis Maffei

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Os autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição NãoComercial (CC-BY-NC 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.

A Revista Convergência Lusíada utiliza uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.






