"El mar entró en él y encajó dentro" – Camões, el ser glocal
DOI:
https://doi.org/10.37508/rcl.2025.nEsp.a1382Palabras clave:
Camões, Global, Local, glocal, ActualResumen
El quinientos aniversario del nacimiento de Camões exige una serie de reflexiones que fomenten otras formas de conocimiento, en la línea del espíritu renacentista que moldea las reacciones extrínsecas e intrínsecas de los seres humanos, sin ignorar, sin embargo, los fenómenos políticos, sociales, culturales, históricos, locales y globales que contribuyeron a su génesis. Gran impulsor de la intersección entre la literatura, las artes, las ciencias y la historia, que, con él y a través de él, siguen estableciendo un diálogo fructífero, el autor de Filodemo trasciende el tiempo y se desmitifica a sí mismo mediante la fuerza de su obra. El mito camoniano es la realidad misma, impulsando proyectos, más o menos legendarios, apoyados por todos los que experimentan el prestigio de Camões, dentro de la tesis de que todo rinde algún tipo de homenaje al poeta que, aunque no se le nombre, siempre es invocado por la celebración de los logros portugueses y por la calidad y relevancia de su producción. La realidad que constituyó la vida y la obra de Camões constituye un material que ha enriquecido el flujo teórico, tanto dentro como fuera del mundo lusófono. Este flujo, que lo catapultó a la contemporaneidad, es sumamente sugestivo de su relevancia, destacando cómo el poeta encarna ciertos conceptos, formulados solo en los siglos XX y XXI, como la globalización, la glocalización o incluso la preocupación ecológica. Así, una estética heterodoxa de evidente seducción legitima la relación entre el público general y la obra de Camões, alimentando el fuego sagrado de Vesta que el panteón de Atenea reclama.
Descargas
Citas
ADORNO, Theodor. Kant’s critique of pure reason. Redwood City: Stanford University Press, 2002.
APPADURAI, Arjun. Dimensões culturais da globalização. Lisboa: Teorema, 2004.
BAUMAN, Zygmunt. Liquid life. Cambridge: Polity, 2005.
CAMÕES, Luís de. Autos e Cartas. Edição Comemorativa do IV Centenário da Morte do Poeta. Lisboa: Editorial Verbo, 1980a.
CAMÕES, Luís de. Lírica I. Edição Comemorativa do IV Centenário da Morte do Poeta. Lisboa: Editorial Verbo, 1980b.
CAMÕES, Luís de. Lírica II. Edição Comemorativa do IV Centenário da Morte do Poeta. Lisboa: Editorial Verbo, 1980c.
CAMÕES, Luís de. Os Lusíadas. Edição Comemorativa do IV Centenário da Morte do Poeta. Lisboa: Editorial Verbo, 1980d.
CASTELLS, Manuel. Communication power. Oxford/New York: Oxford University Press, 2009.
CRESSWELL, Tim. Place: a short introduction. Oxford: Blackwell Publishing Ltd., 2004.
HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Petrópolis: Editora Vozes, 2009.
IANNONE, Carlos Alberto; GOBBI, Márcia Valéria Zamboni; Junqueira, Renata Soares. (org.). Sobre as naus da iniciação: estudos portugueses de literatura e história. São Paulo: UNESP, 1998.
MASSEY, Doreen. Space, place, and gender. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1994.
MCLUHAN, Marchall; FIORE, Quentin. The medium is the message: an inventory of effects. Harmondsworh: Penguin, 1967.
MORIN, Edgar. Pensar global - o homem e o seu universo. Lisboa: Instituto Piaget, 2023.
PEREIRA, J. C. Seabra. Camões: Serão dadas na terra leis milhores. In: RITA, Annabela; PONCE DE LEÃO, Isabel; FRANCO, José Eduardo; REAL, Miguel. História Global da Literatura Portuguesa. Lisboa: Temas & Debates, 2024. p. 185-191.
PONCE DE LEÃO, Isabel. “Correm turvas as águas deste rio” (metagoge e preservação da natureza na poética camoniana). Revista Fios das Letras - Camões 500 anos depois, v. 1, n. 3., 2025. Disponível em: https://periodicos.uea.edu.br/index.php/fiosdeletras/issue/view/252. Acesso em: 12 ago. 2025.
PRESENÇA: fôlha de arte e crítica. 10 jun. 1928. (capa digitalizada). Disponível em: https://am.uc.pt/bib-geral/item/64748. Acesso em: 12 ago. 2025.
QUIJANO, Anibal. Colonialidad y clasificación social. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón (ed.). El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007.
RÉGIO, José. Camões. presença Fôlha de Arte e Crítica, n. 13. Lisboa: Contexto, 1993.
ROBERTSON, Roland. Globalization social theory and global culture. London: Sage Publications Ltd, 1992.
SIMÕES, Francisco. [Sem título]. 1 desenho, pastel sobre papel. 2025.
TOYNBEE, Arnold et al. (1975). L’histoire: Les grands mouvements de l’histoire à travers le temps, les civilisations, les religions. Paris : Elsevier Séquoia, 1975.
TUAN, Yi-Fu. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. São Paulo: Difel, 1980.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Isabel Ponce de Leão

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Os autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição NãoComercial (CC-BY-NC 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.

A Revista Convergência Lusíada utiliza uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.






