Publicação escribal de obras de Manuel Botelho de Oliveira em códices da tradição de Gregório de Matos e Guerra: estrutura dos cancioneiros e leitura

Autores

  • Marcello Moreira Universidade de São Paulo (USP)

Palavras-chave:

manuscrito, Cultura escribal

Resumo

Objetiva-se discutir as relações entre publicação e cultura da manuscritura, nos séculos XVII e XVIII, e propor uma interpretação da estrutura do códice poético seiscentista e setecentista em que foi coligida a poesia atribuída a Gregório de Matos e Guerra. Os elementos paratextuais presentes no códice poético e que o organizam retoricamente circunscrevem o sentido dos poemas, apresentando-se como critérios de legibilidade julgados apropriados pelos letrados do período. A inserção dos poemas no interior do códice pode modificar, portanto, o sentido que eles teriam, caso fossem lidos em folhas volantes, desvinculados de um paratexto ao qual suas intitulações ou didascálias fariam remissão.

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Biografia do Autor

Marcello Moreira, Universidade de São Paulo (USP)

Mestre em Filologia Portuguesa e Doutor em Literatura Brasileira pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Professor Adjunto de Literatura Brasileira na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Organizou, em 2003, com Luciana Gama, o número da Revista USP dedicado à A1nérica Portuguesa - Dossiê Brasil Colônia.

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Publicado

2005-12-30

Como Citar

Moreira, M. (2005). Publicação escribal de obras de Manuel Botelho de Oliveira em códices da tradição de Gregório de Matos e Guerra: estrutura dos cancioneiros e leitura. Convergência Lusíada, 19(21), 186–198. Recuperado de https://convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/697