Pele branca, máscaras negras em 'O esplendor de Portugal' de António Lobo Antunes
DOI:
https://doi.org/10.37508/rcl.2020.n43a364Palavras-chave:
máscara, racismo, colonial, identidadeResumo
As máscaras trazidas da África que acompanham o percurso de Carlos, retornado de Angola, não escondem mas, pelo contrário, revelam: depois de terem perdido, nas mãos dos colonos, o seu poder simbólico tradicional, apenas servem para acusar a origem mestiça da personagem principal e ganham, sob a pena de António Lobo Antunes, a força de um símbolo ideológico que denuncia o fracasso da “grandeza” colonial enfaticamente proclamada pelo regime salazarista.
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Referências
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