Pele branca, máscaras negras em 'O esplendor de Portugal' de António Lobo Antunes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37508/rcl.2020.n43a364

Palavras-chave:

máscara, racismo, colonial, identidade

Resumo

As máscaras trazidas da África que acompanham o percurso de Carlos, retornado de Angola, não escondem mas, pelo contrário, revelam: depois de terem perdido, nas mãos dos colonos, o seu poder simbólico tradicional, apenas servem para acusar a origem mestiça da personagem principal e ganham, sob a pena de António Lobo Antunes, a força de um símbolo ideológico que denuncia o fracasso da “grandeza” colonial enfaticamente proclamada pelo regime salazarista.

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Biografia do Autor

Agnès Levécot, CREPAL Sorbonne Nouvelle

É Maître de Conférences Honoraire da Université Sorbonne Nouvelle, membro do CREPAL (Centre de Recherche sur les Pays Lusophones). Integrou várias equipes internacionais de investigação e publicou numerosos artigos em revistas especializadas francesas, portuguesas e brasileiras. Em 2009, a editora L’Harmattan publicou um ensaio sobre o romance português pós-25 de Abril, síntese da sua tese de doutoramento sobre um corpus de 14 autores e 33 obras, intitulado Le roman portugais contemporain. Profondeur du temps.

Referências

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Publicado

2020-04-30

Como Citar

Levécot, A. (2020). Pele branca, máscaras negras em ’O esplendor de Portugal’ de António Lobo Antunes. Convergência Lusíada, 31(43), 4–11. https://doi.org/10.37508/rcl.2020.n43a364