O moderno e suas configurações em poemas de Charles Baudelaire, Cesário Verde e Fernando Pessoa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37508/rcl.2024.nEsp.a1288

Palavras-chave:

Modernismo, Vanguarda, Identidade cultural

Resumo

Num primeiro momento, este texto buscará apresentar as articulações existentes entre as categorias: novo, ruptura, tradição da ruptura, van­guarda e originalidade. A partir daí, serão examinadas as tensões entre o estético e o ideológico; o cosmopolitismo e o nacionalismo. Também serão retomadas as teorias de modernização e suas determinantes em re­lação à inserção do produto cultural no campo político e social; a estética da ruptura e sua articulação com o tempo histórico. Ao incidir sobre os modernismos e a identidade cultural de Portugal, serão analisados alguns segmentos que caracterizam o modernismo português. Manifestos mo­dernistas, textos de intervenção e propostas estéticas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Izabel Margato, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

É Professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio; pesquisadora 1C no Conselho Nacional de De­senvolvimento Científico e Tecnológico CNPq; investigadora auxiliar do Instituto de História Contemporânea IHC da Universidade Nova de Lis­boa; cientista do Nosso Estado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro FAPERJ, investigadora do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20), da Universidade de Coimbra. Vem desenvolvendo projetos sobre o papel do intelectual e sobre a Arte realista e seus des­dobramentos nos séculos XX e XXI, com ênfase no projeto voltado para a cultura de resistência e a documentação do movimento Neorrealista Português.

Referências

BAUDELAIRE, Charles. As flores do mal. Trad. Ivan Junqueira. Rio de Janeiro: 1985.

BAUDELAIRE, Charles. “O Pintor da Vida Moderna”. In: A Invenção da Modernidade (sobre Arte, Literatura e Música). Tradução de Pedro Tamen.. Lisboa: Relógio D´Água Editores, 2006, p. 279.

BAUDELAIRE, Charles. A modernidade de Baudelaire. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

BAUDELAIRE, Charles. O Spleen de Paris: pequenos poemas em prosa. Trad. Samuel Titan Jr. São Paulo: Editora 34, 2020.

BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas III – Charles Baudelaire, um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1989.

BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.

BUESCO, Helena Carvalhão. “Cesário: modos de Inventar o mundo.” In: Cânticos de Realismo: O livro de Cesário Verde. Lisboa: Imprensa Nacional- Casa da Moeda, 2015, p. 11.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Diante do Tempo: História da Arte e anacronismo das imagens. Trad. Vera Casa Nova, Márcia Aebex. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2015.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Olhos livres da História. Revista Ícone, Recife, v. 16. n. 2, nov. 2018. DOI: https://doi.org/10.34176/icone.v16i2.238900

DIDI-HUBERMAN, Georges. Diante do Tempo. Lisboa: Orfeu Negro, 2017,

LOURENÇO, Eduardo. “Dialética Mítica da Nossa Modernidade”. Tempo e poesia. Porto: Inova, 1974.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. O Manifesto Comunista. São Paulo: Paz e terra, 2008.

PESSOA, Fernando. “Ode Triunfal”. In: Obra poética. Rio de Janeiro: José Aguilar Editora, 1972. p. 306-311.

PESSOA, Fernando. “Realidade”. In: Obra poética. Rio de Janeiro: José Aguilar Editora, 1972. p. 385-387

VERDE, Cesário. “Deslumbramentos”. Obra completa de Cesário Verde. Lisboa: Portugália Editora, s. d.

VERDE, Cesário. “Humilhações”. Obra completa de Cesário Verde. Lisboa: Portugália Editora, s. d.

VERDE, Cesário. “Num bairro Moderno”. Obra completa de Cesário Verde. Lisboa: Portugália Editora, s. d.

Downloads

Publicado

2024-04-21

Como Citar

Margato, I. (2024). O moderno e suas configurações em poemas de Charles Baudelaire, Cesário Verde e Fernando Pessoa. Convergência Lusíada, 35(Esp.), 132–148. https://doi.org/10.37508/rcl.2024.nEsp.a1288