"Vi, claramente vista, a vida': os clássicos na obra de Camões
DOI:
https://doi.org/10.37508/rcl.2025.nEsp.a1368Palabras clave:
Poesía y conocimiento, Antiguo y moderno, Camões, Experiencia, Poesía y filosofíaResumen
Como cualquier hombre culto de su tiempo, Luís de Camões conoce y admira a los antiguos y encuentra en ellos temas y perspectivas que exigen una lectura constante. Sin embargo, la conciencia de vivir en tiempos nuevos lo lleva a no subordinar su admiración a la restitución de ideales ya vividos: las respuestas que encuentra en ellos no lo satisfacen por completo, tanto en el campo de la ciencia y la interpretación del mundo físico, como en la concepción del hombre y la sociedad. Como los «rudos marineros» o el «capitán experimentado» que en Los Lusíadas observan realidades extrañas que no comprenden, pero que sin embargo saben que existen, Camões también afirma la verdad de los casos contradictorios de su vida, que son en todos los sentidos diferentes de las enseñanzas de los «filósofos antiguos». Esta exposición destaca la integración de la obra de Camões en un momento crítico de articulación entre la conciencia del valor del individuo y la dignificación de la poesía. La sistematización filosófica no ofrece a Camões la unificación de la experiencia personal para justificar la desgracia personal: es la Poesía la que abre las puertas al conocimiento de la naturaleza humana, e impone a los hombres “de más sano juicio” la coherencia de actitudes complejas e incluso contradictorias.
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