O manuscrito do Dicionário da Língua Tupi, de Gonçalves Dias, do Real Gabinete Português de Leitura

Autores

  • Ronaldo Menegaz PUC-Rio

Palavras-chave:

manuscrito, identidade cultural, Gonçalves Dias, tupi

Resumo

O Real Gabinete Português de Leitura possui um códice oitocentista de grande parte do Dicionário da Língua Tupi, de Antônio Gonçalves Dias. O códice tem como suporte material tiras de papel almaço numeradas de 1 a 17 a e de 18 a 308 e mais 4 folhas não numeradas. O princípio do texto manuscrito, quase ilegível, contém o início do Dicionário, editado em 1858. Comparando-se o códice gonçalvino com a primeira edição impressa pela F.A.Brockaus, em Leipzig, verifica-se que esta possui a mais que o códice manuscrito 107 entradas relativas à letra Y, o que pode significar falta, por perda, de algumas páginas do manuscrito original. É impossível separar os estudos emológicos e lingüísticos de Gonçalves Dias do movimento, que no Brasil coube sobretudo às primeiras gerações românticas, de fundação de uma identidade ncional nas primeiras décadas da constituição do Império do Brasil. E, como todos sabemos, o índio teve nessa tarefa de importância primordial como símbolo da nova nação que despontava nas terras americanas.

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Biografia do Autor

Ronaldo Menegaz, PUC-Rio

Pesquisador da Cátedra Padre António Vieira de Escudos Portugueses da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; Pesquisador do Real Gabinete Português de Leitura, Núcleo de pesquisa: "Manuscritos e Autógrafos" e Lexicógrafo da Academia Brasileira de Letras. 

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Publicado

2005-12-30

Como Citar

Menegaz, R. (2005). O manuscrito do Dicionário da Língua Tupi, de Gonçalves Dias, do Real Gabinete Português de Leitura. Convergência Lusíada, 19(21), 294–299. Recuperado de https://convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/703