Naturalização brasileira de Mariana Coelho: Estratégias Políticas e Subjetividades
DOI:
https://doi.org/10.37508/rcl.2023.n49a529Palavras-chave:
Naturalização, Voto feminino, Estratégias Políticas, SubjetividadeResumo
A educadora, intelectual e feminista portuguesa Mariana Teixeira Coelho se instalou no Brasil na década de 90 do século XIX e iniciou um processo para naturalizar-se brasileira em 1934, motivada pela necessidade de votar no país, graças ao Código Eleitoral de 1932. Tendo em vista que sua naturalização foi um fato pouco estudado pelos trabalhos sobre a autora precedentes, o presente artigo busca dar início às análises sobre tal documento arquivístico. Portanto, trataremos dos processos e temporalidades que abarcam a luta pelo voto feminino no Brasil, dando destaque para a atuação de Coelho nesse contexto. E, a partir disso, certas questões serão feitas à fonte, tendo como base a forte relação afetiva que Mariana Coelho tinha com sua pátria natal, a sua influência no Brasil e o posicionamento internacional do feminismo brasileiro com a liderança de Bertha Lutz.
Downloads
Referências
ABUD, Katia Maria. Formação da alma e do caráter nacional: ensino de história na Era Vargas. Revista brasileira de História, [s. l.], v. 18, p. 103-114, 1998. DOI https://doi.org/10.1590/S0102- 01881998000200006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbh/i/1998. v18n36/#:~:text=Forma%C3%A7%C3%A3o%20da%20Alma%20 e%20do%20Car%C3%A1ter%20Nacional%3A%20Ensino%20de%20 Hist%C3%B3ria%20na%20Era%20Vargas. Acesso em: 1 ago. 2022.
ARQUIVO NACIONAL DO RIO DE JANEIRO. Processo de naturalização de Mariana Coelho. Disponível em: https://sian.an.gov.br/sianex/ consulta/Pesquisa_Livre_Painel_Resultado.asp?v_CodReferencia_ id=2342755&v_aba=1. Acesso em: 1 ago. 2022.
BUENO, Alexandra Padilha. Educação e participação política: a visão de formação feminina de Mariana Coelho (1893-1940). 2010. Tese mestrado (Mestrado em Educação) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2010. Disponível em: http://www.ppge.ufpr.br/teses/M10_Alexandra%20 Padilha%20Boeno.pdf. Acesso em: 1 ago. 2022.
COELHO, Mariana. O Paraná Mental. Curitiba: [s. n.], 1908.
DA CRUZ, Eduardo; CASTRO, Andrea Monteiro de. A propaganda feminista luso-brasileira: as cartas de Ana de Castro Osório a Bertha Lutz. Navegações, v. 11, n. 2, p. 112-121, 20 fev. 2019. DOI: https://doi.org/10.15448/1983- 4276.2018.2.32139. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/ index.php/navegacoes/article/view/32139. Acesso em: 1 ago. 2022. DOI: https://doi.org/10.15448/1983-4276.2018.2.32139
DUARTE, Constância Lima. Mulher e escritura: produção letrada e emancipação feminina no Brasil. Pontos de Interrogação, [s. l.], v. 1, n. 1, p. 76-86, 7 nov. 2015. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index. php/pontosdeint/article/view/1431. Acesso em: 1 ago. 2022. DOI: https://doi.org/10.30620/p.i..v1i1.1431
ESTEVES, Natália Cabral dos Santos. Conquistas femininas durante o governo Vargas. In: História do futuro: ensino, pesquisa e divulgação científica, XIX Encontro de História Ampuh-Rio, 2020, Rio de Janeiro. Anais do XIX Encontro de História Ampuh-Rio, Rio de Janeiro: Anpuh- Rio, 2020. Disponível em: https://www.encontro2020.rj.anpuh.org/anais/ trabalhos/trabalhosaprovados#php2go_to. Acesso em: 1 ago. 2022.
FERMINO, Chrystiane Castellucci. As Mulheres nas Constituições e nos Códigos Civis Portugueses e Brasileiros dos sécs. XIX e XX. 2012. Tese mestrado (Mestrado em Estudos Feministas) - Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, [S. l.], 2012.
KAMITA, Rosana Cássia. Resgates e ressonâncias: Mariana Coelho. 2004. Tese de Doutoramento (Doutorado em Literatura) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004. Disponível em: https://repositorio. ufsc.br/handle/123456789/87728. Acesso em: 1 ago. 2022.
KARAWEJCZYK, Mônica. Breves considerações sobre a conquista do voto feminino no Brasil. Veredas da História, [s. l.], v. 3, n. 1, 6 ago. 2010. DOI: https://doi.org/10.9771/rvh.v3i1.48903. Disponível em: https://periodicos. ufba.br/index.php/rvh/article/view/48903. Acesso em: 1 ago. 2022. DOI: https://doi.org/10.9771/rvh.v3i1.48903
KARAWEJCZYK, Mônica. O Feminismo em Boa Marcha no Brasil! Bertha Lutz e a Conferência pelo Progresso Feminino. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 26, n. 2, 13 de ago. 2018. DOI: https://doi. org/10.1590/%25x. Disponível emhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/ ref/article/view/49845. Acesso em: 1 ago. 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/1806-9584-2018v26n249845
SUPERIOR TRIBUNAL FEDERAL. Eleições anteriores. Tribunal Superior Eleitoral, Brasília/DF, [202-?]. Disponível em: https://www.tse.jus.br/ eleicoes/eleicoes-anteriores/eleicoes-anteriores#2. Acesso em: 1 ago. 2022.
TOMÉ, Dyeinne Cristina. Mariana Coelho e a educação das mulheres: uma escritora feminista no campo intelectual (1893-1940). 2020. Tese de Doutorado (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, PR, 2020. Disponível em: http://bdtd.ibict.br/ vufind/Record/UEPG_531cc69678b93e54eddcad003a079718. Acesso em: 1 ago. 2022.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição NãoComercial (CC-BY-NC 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
A Revista Convergência Lusíada utiliza uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.