O fim do mundo como obra de arte em Portugal (parte I): o terramoto de 1755 em Lisboa

Autores

  • Rodrigo Alexandre de Carvalho Xavier Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Terramoto de Lisboa, João Glama Ströberle, Domingos dos Reis Quita, Voltaire, Apocalipse.

Resumo

O presente texto é parte integrante de projeto de pesquisa em curso sobre a ideia de fim do mundo encarnada em obras de arte, focalizando em especial textos da literatura portuguesa publicados depois da segunda metade do século XVIII. Este breve estudo apresenta três artistas em diálogo: o artista plástico português João Glama Ströberle (c.1708-1792), o filósofo iluminista francês Voltaire (1674-1778) e o poeta da Arcadia Lusitana, o português Domingos dos Reis Quita (1728-1770). O objetivo principal desta parte da investigação é operar uma leitura de suas respectivas representações sobre o terramoto que destruiu Lisboa em 1.º de novembro de 1755 à luz de uma aproximação com o livro do Apocalipse de João.

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Biografia do Autor

Rodrigo Alexandre de Carvalho Xavier, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Rodrigo Alexandre de Carvalho Xavier é professor do Setor de Literatura Portuguesa do Departamento de Vernáculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisador da Cátedra Jorge de Sena para Estudos Luso-afro-brasileiros. É doutor em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, com estágio pós-doutoral pela Universidade Federal Fluminense em Estudos Literários (2013) e pela Universidade de Chicago (EUA) em Estudos Germânicos (Fulbright Visiting Scholar 2015-2016). Membro da MLA (Modern Language Association).

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Publicado

2019-03-25

Como Citar

Xavier, R. A. de C. (2019). O fim do mundo como obra de arte em Portugal (parte I): o terramoto de 1755 em Lisboa. Convergência Lusíada, 29(40), 20–35. Recuperado de https://convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/273