O engasgo da fábrica: do feminino na poesia de Paula Glenadel
Resumo
A voz feminina na poesia de Paula Glenadel, particularmente, no seu segundo livro, A fábrica do feminino, pela potência do paradoxo que a alimenta, se propõe a desconstruir “essas palavras que há milênios fabricam o mundo, suas formas” por meio de duas estratégias. A primeira, já experimentada, desde Quase uma arte, dispõe-se a “desnomear o nomeado”, a partir da potencialização da fisicalidade das palavras por meio do investimento em sua dimensão lúdico-sonora e da metáfora do animal. A segunda estratégia, desenvolvida especificamente em A fábrica do feminino, consiste na ritualização da ausência de mito – já apontada por Bataille, desde o pós-guerra – em novas mitologias.Downloads
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