Modernas, sim. Feministas, não – breves considerações sobre a emancipação das mulheres em João do Rio e Júlia Lopes de Almeida

Autores

  • Giovanna Dealtry Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.37508/rcl.2024.nEsp.a1263

Palavras-chave:

Feminismo, Júlia Lopes de Almeida, João do Rio, modernidade

Resumo

A chamada Belle Époque carioca configura-se como um espaço de debates públicos acirrados sobre o surgimento da mulher moderna. O presen­te artigo analisa como João do Rio e Júlia Lopes de Almeida apoiaram a emancipação feminina em termos alinhados com os ideais da moder­nidade, ao mesmo tempo em que teciam críticas a certos aspectos das práticas feministas. Para isso, investiga-se como o discurso literário – em contos, crônicas e entrevistas – adquire funções pedagógicas e moralizan­tes frente a um feminismo que, muitas vezes, parecia colocar em risco a estabilidade da família, ancorada na figura materna.

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Biografia do Autor

Giovanna Dealtry, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

É doutora em Letras pela PUC-Rio e professora adjunta do Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Ja­neiro (Uerj). É autora de No fio da navalha – malandragem na literatura e no samba (Ed. Malê) e coorganizadora de Outros modernismos no Bra­sil-1870-1930 (Ed. Zouk), entre outas publicações.

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Publicado

2024-04-21

Como Citar

Dealtry, G. (2024). Modernas, sim. Feministas, não – breves considerações sobre a emancipação das mulheres em João do Rio e Júlia Lopes de Almeida. Convergência Lusíada, 35(Esp.), 70–93. https://doi.org/10.37508/rcl.2024.nEsp.a1263