Moderna matriarca: Dona Ivone Lara

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37508/rcl.2024.nEsp.a1262

Palavras-chave:

Samba, Identidade nacional, Dona Ivone Lara

Resumo

O artigo, atravessado pela discussão da interseccionalidade, busca deline­ar uma breve contextualização quanto ao surgimento do samba e a sua indissociabilidade da voz feminina negra, aqui representada pela figura de Dona Ivone Lara. Neste cenário, de um lado, temos um Brasil que se quer moderno e que anseia por um elo que conecte o país; do outro, temos os Oito Batutas levando o samba a Paris. É o inevitável: o samba como ele­mento essencial para pensar o Brasil nacional e internacionalmente. No centro de uma narrativa hegemônica, urge o eu vocalizado pelo sujeito negro; urge o “eu vim de lá, eu vim de lá, pequeninha” (Lara, 1981, faixa 03) corroborando o rompimento da história única.

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Biografia do Autor

Leonardo Davino, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

É doutor em Literatura Compa­rada e professor Associado de Literatura Brasileira na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Procientista UERJ/FAPERJ. Desenvol­ve pesquisa sobre poesia e vocoperformance. Coordena o Laboratório de Estudos de Poesia e Vocoperformance. É autor dos livros Canção: a musa híbrida de Caetano Veloso (2012); De Musas e Sereias: a presença dos seres que cantam a poesia (2021); Domingou apandemia (2022); e Do poema à canção: a vocoperformance (2023).

Maria Verônica da Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

É professora, especialista e mestra em Li­teratura Brasileira pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Integra a coordenação do LetrasPretas, projeto vinculado à UERJ, que tem como objetivo estudar a produção intelectual e cultural de mulheres ne­gras. É bolsista Proatec – núcleo de produção textual e radiofônica, uma parceria com o Centro de Tecnologia Educacional/Rádio UERJ, responsá­vel pela elaboração e revisão dos roteiros do podcast.

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Publicado

2024-04-21

Como Citar

Oliveira, L. D. de, & da Silva, M. V. (2024). Moderna matriarca: Dona Ivone Lara. Convergência Lusíada, 35(Esp.), 94–117. https://doi.org/10.37508/rcl.2024.nEsp.a1262