Moderna matriarca: Dona Ivone Lara
DOI:
https://doi.org/10.37508/rcl.2024.nEsp.a1262Palavras-chave:
Samba, Identidade nacional, Dona Ivone LaraResumo
O artigo, atravessado pela discussão da interseccionalidade, busca delinear uma breve contextualização quanto ao surgimento do samba e a sua indissociabilidade da voz feminina negra, aqui representada pela figura de Dona Ivone Lara. Neste cenário, de um lado, temos um Brasil que se quer moderno e que anseia por um elo que conecte o país; do outro, temos os Oito Batutas levando o samba a Paris. É o inevitável: o samba como elemento essencial para pensar o Brasil nacional e internacionalmente. No centro de uma narrativa hegemônica, urge o eu vocalizado pelo sujeito negro; urge o “eu vim de lá, eu vim de lá, pequeninha” (Lara, 1981, faixa 03) corroborando o rompimento da história única.
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