Una cita de Camões en las Memorias de Camilo Castelo Branco

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.37508/rcl.2025.nEsp.a1387

Palabras clave:

Camões, Camilo Castelo Branco, Intertextualidad, Memorias de prisión, Tradición literaria

Resumen

Este estudio analiza la presencia de la obra de Luís de Camões en la producción literaria de Camilo Castelo Branco, destacándola como una referencia obligada para el novelista. Según Alexandre Cabral (1989), la obra de Camões se cita con frecuencia en los diversos géneros literarios que Camilo cultivó. La investigación se centra especialmente en Memórias do cárcere (1862), obra que establece una estrecha relación con la experiencia de Camilo en la cárcel de Oporto. El análisis demuestra cómo Camilo busca promover su identificación no con el Camões real, sino con el imaginario sobre el poeta construido por Almeida Garrett, basando su autorretrato en la figura del mártir «que sufrió los amores más fatales». El estudio revela cómo Camilo, al incorporar y reinterpretar la figura y la obra de Camões, establece un profundo diálogo con la tradición literaria portuguesa, construyendo para sí una imagen de un autor que se inscribe en el linaje de los grandes escritores nacionales, al tiempo que elabora una contundente crítica de la sociedad de su tiempo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Andreia Alves Monteiro de Castro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) / PLLB-RGPL

Professora Adjunta de Literatura Portuguesa e de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa no Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ (2019). Colíder do grupo Pesquisas Literárias Luso-Brasileiras (UERJ/Real Gabinete Português de Leitura). Membro do Grupo de Pesquisa Camilo Castelo Branco (CNPq). Bolsista JCNE/FAPERJ. Membro associado ao Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Pesquisadora da Cátedra Almeida Garrett (UERJ).

Citas

ALMEIDA, Justino Mendes de. Camilo e Camões. In: CASTELO BRANCO, Camilo. Obras completas de Camilo Castelo Branco. Porto: Lello & Irmão, 1993. p. 58-59.

ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. Rio de Janeiro: Penguin-Companhia, 2016.

AZEVEDO, Maria Antonieta Soares de. Uma nova e preciosa espécie iconográfica quinhentista de Camões. Panorama: revista portuguesa de arte e turismo, Lisboa, Tip. Anuário Comercial de Portugal, n. 42-43, p. 96-103, 1972.

BAPTISTA, Abel Barros. A revolução romanesca de Camilo Castelo Branco. Campinas: Editora da Unicamp, 2013.

BERARDINELLI, Cleonice. Estudos camonianos. 2. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira: Cátedra Padre António Vieira, Instituto Camões, 2000.

BRAGA, Teófilo. O povo português nos seus costumes, crenças e tradições. Lisboa: Dom Quixote, 1994.

CABRAL, Alexandre. Dicionário de Camilo Castelo Branco. Lisboa: Editorial Caminho, 1989.

CAMÕES na prisão de Goa. 1556. 1 pintura. Disponível em: https://www.icm.gov.mo/rc/viewer/32000/2064. Acesso em: 13 set. 2025.

CAMÕES, Luis de. Os Lusíadas. Lisboa: Instituto Camões – Divisão de edição, documentação e equipamentos, 2000.

CASTELO BRANCO, Camilo. Estudo sobre Camões: notas biográficas. In: GARRETT, Almeida. Camões. Porto: Livraria de Ernesto Chardron, 1880. p. XXXV- LXXXXIV.

CASTELO BRANCO, Camilo. Memórias do cárcere. Lisboa: Imprensa Nacional, 2020.

CASTRO, Andreia Alves Monteiro de. Crimes, realidades e ficções: a representação do criminoso na literatura e na imprensa oitocentista. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2021.

GARRETT, Almeida. Viagens na minha terra. Lisboa: Typographia da Gazeta dos Tribunaes, 1846.

HERCULANO, Alexandre. O bobo. Lisboa: Imprensa Nacional, 1843.

MACEDO, Helder. Camões e a viagem iniciática. Lisboa: Moraes Editores, 1980.

MOUTINHO, José Viale. Camilo Castelo Branco – Memórias fotobiográficas (1825-1890). Algragide: Editorial Caminho, 2009.

VICENTE, Gil. Auto da Barca do Inferno. In: VICENTE, Gil. Compilaçam de todalas obras de Gil Vicente. Lisboa: João Alvarez, 1562.

Publicado

2025-12-10

Cómo citar

Alves Monteiro de Castro, A. (2025). Una cita de Camões en las Memorias de Camilo Castelo Branco. Convergência Lusíada, 36(Esp.), 215–231. https://doi.org/10.37508/rcl.2025.nEsp.a1387