O passado fantasmático e traumático da guerra colonial: Percursos (do Luachimo ao Luena), de Wanda Ramos, e Corpo colonial, de Juana Ruas
Resumo
A partir das reflexões críticas de Beatriz Sarlo, em Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva, da análise de Percursos (do Luachimo ao Luena), de Wanda Ramos, e de Corpo colonial, de Juana Ruas, pretende-se destacar: a) os percursos e subjetividades femininas em cena, no período da guerra colonial; b) a presença do passado fantasmático e traumático inerente à memória subterrânea, reprimida pelo contexto opressor; c) os processos e atores sociais que intervêm na consolidação da memória coletiva, em busca da afirmação da “verdade presencial ancorada no corpo e na voz” (SARLO, 2007, p. 28) dos marginalizados ou silenciados pela máscara ideológica do regime vigente; d) o dilema colonizador versus colonizado e a estética da crueldade; e) o processo autorreflexivo e autorreferencial da metaficção historiográfica, em que corpos precários e falhos espelham a identidade do país, no contexto da ocupação das colônias portuguesas no Ultramar.
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