“Urgência de um corpo livre do seu enredo”: Nymph and time in Tatiana Faia’s poetry

Authors

DOI:

https://doi.org/10.37508/rcl.2024.n51a1073

Keywords:

Tatiana Faia, Contemporary Portuguese poetry, Nymph, Survival

Abstract

This paper proposes a reading of two books by Portuguese poet Tatiana Faia – Leopardo e abstracção (2020) and Adriano (2022) – recognizing ap­pearances of the figure of the Nymph, studied by Aby Warburg and retaken by Georges Didi-Huberman as a theoretical allegory that mobilizes a destabilizing thought about time and its logic. Insistent and fluid, recur­rent and metamorphic, Nymph traverses the history of culture, creating folds between times and between texts, promoting critical crossings of the past and the present. A reflective gesture that seems especially dear to a contemporary poet who also dedicates to classical studies.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Mônica Genelhu Fagundes, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

É Professora Associada de Literatura Portuguesa na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutora em Literatura Comparada pela UFRJ. Sua área de pesquisa são os Estudos Interartes, e seus interesses de investigação concentram-se em teorias da imagem e em diálogos entre literatura e artes visuais, com foco na poesia portuguesa moderna e contemporânea. Regente da Cátedra Jorge de Sena (UFRJ), no triênio 2023-2026, e membro do Polo de Pesquisas Luso-Brasileiras do Real Gabinete Português de Leitura.

References

BARBOSA, Marlon Augusto. Os usos do sintoma. Lacuna. Revista de Psicanálise. n. 13, ago. de 2022. Disponível em: https://revistalacuna.com/2022/08/10/n-13-09/. Acesso em: 6 de julho de 2023.

BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito de história. In: BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. (Obras escolhidas 1). Tradução: Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1994.

CLUBE dos Poetas Vivos: Tatiana Faia. Entrevista conduzida por Teresa Coutinho. Podcast. 2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=HnWuYmX3Crc. Acesso em: 30 de junho de 2023.

DIDI-HUBERMAN, Georges. A imagem sobrevivente. História da arte e tempo dos fantasmas segundo Aby Warburg. Tradução: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013.

DIDI-HUBERMAN, Georges. “Ao passo ligeiro da serva (Saber das imagens, saber excêntrico)”. Ymago. Tradução: Renata Correia Botelho e Rui Pires Cabral. Lisboa: KKYM, 2011.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Ninfa dolorosa: Essai sur la mémoire d’um geste. Paris: Gallimard, 2019.

DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. Tradução: Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 1998.

FAIA, Tatiana. Adriano. 2ª edição. Lisboa: (não) edições, 2023a.

FAIA, Tatiana. Como chegar a Ítaca. In: Enfermaria6. Oxford, 16 e 18 jun. 2023. 2023b. Disponível em: http://www.enfermaria6.com/blog/tag/%C3%8Dtaca. Acesso em: 6 de julho de 2023.

FAIA, Tatiana. Leopardo e abstracção. Lisboa: Fresca, 2020.

FAIA, Tatiana. Um quarto em Atenas. Belo Horizonte: Macondo, 2019.

KADARÉ, Ismail. A filha de Agamenon / O Sucessor. Tradução: Bernardo Joffily. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

NUSSBAUM, Martha C. A fragilidade da bondade: fortuna e ética na tragédia e na filosofia grega. Tradução: Ana Aguiar Cotrim. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

RANCIÈRE, Jacques. Transportes da liberdade. (Wordsworth, Byron, Mandelstam). In: RANCIÈRE, Jacques. Políticas da escrita. Tradução: Raquel Ramalhete, Laís Eleonora Vilanova, Ligia Vassalo e Eloísa Araújo Ribeiro. 2ª. ed. São Paulo: 34, 2017.

WARBURG, Aby. A Presença do Antigo. Escritos inéditos – volume 1. Organização e tradução: Cássio Fernandes. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2018.

WARBURG, Aby. Histórias de fantasma para gente grande: escritos, esboços e conferências. Tradução Lenin Bicudo Bárbara. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

YOURCENAR, Marguerite. Memórias de Adriano. Tradução: Martha Calderaro. 26ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2023.

Published

2024-01-07

How to Cite

Genelhu Fagundes, M. (2024). “Urgência de um corpo livre do seu enredo”: Nymph and time in Tatiana Faia’s poetry. Converência Lusíada, 35(51), 149–191. https://doi.org/10.37508/rcl.2024.n51a1073