O Império em papel e tinta: impressores ibéricos na época da União das Coroas

  • Ana Paula Torres Megiani
Palavras-chave: União Ibérica, Imprensa Régia, Monarquia Filipina, Impressores, Poder Central-Poder Local

Resumo

Os escudos da União Ibérica (1580-1640) têm demonstrado que, além da política, também a administração, a burocracia, o direito e outros níveis passaram por mudanças e renovações para se adaptarem à situação de união dinástica e de ampliação da área de dominação da Monarquia Filipina, ligada à Casa de Áustria. Nesses sessenta anos, foi necessária a criação de alguns instrumentos de governo que se mostrassem capazes de construir uma mínima coesão entre a corte de Madrid e o vasto império, dando ao "mun­do ibérico" uma primeira noção da monarquia orgânica. Um dos importantes instrumen­tos desse processo foi a imprensa, revelando novos modos de relacionamento entre o poder central e os poderes locais. A análise da produção de impressos sobre as Jornadas de Filipe II (1581) e Filipe III (1619) a Lisboa evidencia muitos aspectos dessas novas relações.

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Publicado
2002-12-30
Como Citar
Torres Megiani, A. P. (2002). O Império em papel e tinta: impressores ibéricos na época da União das Coroas . Convergência Lusíada, 17(19), 47-58. Recuperado de https://convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/766
Seção
Relações Luso-Brasileiras, Enlaces e Desenlaces