Ginga ou Jinga, rei ou rainha: o pluriversal em dois romances pós-coloniais angolanos
DOI:
https://doi.org/10.37508/rcl.2023.n49a670Palavras-chave:
Jinga, Ginga, Pepetela, Agualusa, pós-colonialismoResumo
A partir do diálogo com a literatura colonial portuguesa e com a literatura nacionalista angolana, este artigo analisa representações sobre a rainha Jinga em dois romances angolanos, A gloriosa família, de Pepetela (1997), e A rainha Ginga, de Agualusa (2015), com o objetivo de verificar as formas de retratar a identidade de gênero de Jinga, suas habilidades guerreiras e diplomáticas, sua maneira de governar e lidar com o tráfico de pessoas escravizadas. Como romances pós-coloniais, o corpus abarca a humanização da personagem histórica, dessacralizando-a e questionando a insígnia de bárbara.
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