Ver demais: o terramoto de 1755 na literatura
Palavras-chave:
testemunha ocular, visualidade, efeito melodramático, narrativa de catástrofe, pathosResumo
Este ensaio argumenta que a experiência do Terramoto de Lisboa de 1755 configura um evento legível no quadro de uma memória cultural, como um evento de natureza traumática, em que "ver demais" surge como imediatamente relacionável com "falar a menos". Neste contexto, ser "testemunha ocular" do Terramoto oferece um quadro privilegiado para captar algumas das zonas de sentido da catástrofe: o seu carácter extra-ordinário, a necessidade de uma palavra sobrevivente, a visualidade dos relatos e a potenciação do efeito melodramático.
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