“O lugar é sempre o lugar do crime” em Antes do degelo

Autores

  • Viviane Vasconcelos Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.37508/rcl.2022.n47a491

Palavras-chave:

Agustina Bessa-Luís, Dostoiévski, Literatura Portuguesa, Crime

Resumo

No romance de Agustina Bessa-Luís, Antes do degelo, que dialoga com Cri­me e castigo, de Fiódor Dostoiévski, um dos caminhos de leitura é pensar no crime como uma ideia que ultrapassa, muitas vezes, o sentido da nar­rativa policial. Ao especular sobre as representações, o texto agustiniano se interroga acerca de questões que remetem ao sentido originário e refle­te sobre o esvaziamento de sentidos do mundo contemporâneo, trazendo como uma das possibilidades a criação como um processo permanente de tentativa de recuperação da perda original.

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Biografia do Autor

Viviane Vasconcelos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professora Adjunta de Literatura Portuguesa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Atua na Graduação, Espe­cialização e na Pós-Graduação. Coordenadora Geral do Programa de Pós-gra­duação em Letras da UERJ. Membro do grupo Pesquisas Literárias Luso-Bra­sileiras, do Real Gabinete Português de Leitura. Integra a Cátedra Almeida Garrett (UERJ) e é pesquisadora vinculada ao projeto Páginas Luso-Brasilei­ras em Movimento (Fundação Calouste Gulbenkian/Faperj/RGPL).

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Publicado

2022-08-14

Como Citar

Vasconcelos, V. (2022). “O lugar é sempre o lugar do crime” em Antes do degelo. Convergência Lusíada, 33(47), 192–202. https://doi.org/10.37508/rcl.2022.n47a491