Caderno de memórias coloniais: corpo, linguagem, inacabamento

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DOI:

https://doi.org/10.37508/rcl.2022.n47a481

Palavras-chave:

Ficção, testemunho, memória, ambivalência

Resumo

O presente artigo propõe algumas reflexões sobre Caderno de memórias coloniais de Isabela Figueiredo (2009). Embora narrado em primeira pes­soa e apoiado na coincidência entre autora-narradora-personagem, o romance problematiza o mito da verdade testemunhal e assume a im­portância da construção ficcional. A ambivalência da memória atraves­sada por afetos contraditórios desdobra-se no romance junto à recusa de modelos de inteligibilidade acabados e definitivos. Deste modo, permite conservar os acontecimentos como marcas vivas, passíveis de revisitação e releitura, afastando o impulso arquivista da história.

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Biografia do Autor

Madalena Vaz Pinto, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Faculdade de Formação de Professores

Licenciada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/Rio) onde também concluiu o mestrado e o doutorado em Letras. Atualmente é professora associada da Faculdade de Formação de Professores da Uerj e professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística PPLIN da FFP. Orga­nizou o livro Gonçalo M. Tavares: Ensaios, aproximações, entrevista (Oficina Raquel, 2018) e é autora de artigos em livros e revistas da área.

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Publicado

2022-08-14

Como Citar

Vaz Pinto, M. (2022). Caderno de memórias coloniais: corpo, linguagem, inacabamento. Convergência Lusíada, 33(47), 228–240. https://doi.org/10.37508/rcl.2022.n47a481