O vento mudou: o Estado Novo e a inclusão dos festivais da canção televisivos em sua política de integração racial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37508/rcl.2020.n43a382

Palavras-chave:

Estado Novo, festivais da canção, integração racial

Resumo

O Estado Novo, regime autoritário que prevaleceu em Portugal durante 41 anos, foi chefiado por António de Oliveira Salazar, entre 1933 e 1968, e Marcello Caetano, entre 1969 e 1974. Este regime, de ideais fascistas, aparentemente diferia de seus congêneres em relação à política de integração racial aplicada a suas colônias do ultramar africano, alegando sempre objetivar uma unidade multirracial e plurirracial, na qual todos seriam portugueses, estando ou não na metrópole. Entretanto, em oposição aos discursos prenunciando uma relação harmoniosa entre os povos, as guerras coloniais se deram em decorrência da negação de liberdade às colônias, mesmo motivo pelo qual a imagem do negro africano foi utilizada midiaticamente, na tentativa de demonstrar unidade e integração entre os territórios e as raças.

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Biografia do Autor

José Fernando Saroba Monteiro, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Doutor em História pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, com período sanduíche na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, pelo Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias. Mestre em História do Império Português (e-learning) pela Universidade Nova de Lisboa. Especialista em Teorias da Comunicação e da Imagem pela Universidade Federal do Ceará. Licenciado em História pela Universidade de Pernambuco.

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Publicado

2020-04-30

Como Citar

Monteiro, J. F. S. (2020). O vento mudou: o Estado Novo e a inclusão dos festivais da canção televisivos em sua política de integração racial. Convergência Lusíada, 31(43), 67–77. https://doi.org/10.37508/rcl.2020.n43a382