Ambiguidade e metalinguagem em Amor de salvação

Autores

  • Eduino José de Macedo Orione Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

DOI:

https://doi.org/10.37508/rcl.2025.n53a1337

Palavras-chave:

Metalinguagem, Ambiguidade, Ironia, Romantismo

Resumo

Camilo Castelo Branco se apropria do modelo ficcional romântico (sucessão de peripécias sentimentais que culminam com o final feliz no casamento), mas de um modo não convencional. O autor expõe as contradições ideológicas deste modelo através das ambiguidades geradas pela metalinguagem que permeia a narrativa de Amor de salvação (1998).

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Biografia do Autor

Eduino José de Macedo Orione, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

É mestre e doutor em Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo. No mestrado, estudou o romance português contem- porâneo (Teolinda Gersão), e, no Doutorado, o romance oitocentista (Camilo Castelo Branco). Desde 2011 é professor de Literatura Portuguesa na Universidade Federal de São Paulo.

Referências

CASTELO BRANCO, Camilo. Amor de salvação. 4. ed. São Paulo: Ática, 1998.

HUTCHEON, Linda. Poética do pós-modernismo. Rio de Janeiro: Imago, 1991.

MONGELLI, Lênia Márcia de Medeiros. Ironia e ambiguidade: o herói camiliano. São Paulo: Edusp/Boletim da FFLCH, 1983.

PRAZ, Mario. A carne, o diabo e a morte na literatura romântica. Campinas: UNICAMP, 1996.

PROPP, Vladimir. Comicidade e riso. São Paulo: Ática, 1992.

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Publicado

2025-01-08

Como Citar

de Macedo Orione, E. J. (2025). Ambiguidade e metalinguagem em Amor de salvação. Convergência Lusíada, 36(53), 28–49. https://doi.org/10.37508/rcl.2025.n53a1337