De peito rasgado e coração revelado: a correspondência poética de Camilo Castelo Branco e Maria da Felicidade do Couto Browne n’O Nacional em 1849

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37508/rcl.2025.n53a1335

Palavras-chave:

Camilo Castelo Branco, Maria Browne, poesia oitocentista, correspondência poética, periódicos

Resumo

O presente artigo tem como função levantar e analisar os poemas que compuseram a correspondência em verso travada, em 1849, entre os escritores Maria da Felicidade do Couto Browne e Camilo Castelo Branco nas páginas d’O Nacional. Algumas das peças desse diálogo estão presentes nas obras publicadas por ambos, surpreendentemente, outras ainda jaziam esquecidas nas páginas do importante periódico portuense. Nas proximidades das comemorações do bicentenário de Camilo, recuperar e analisar essa troca parece ser de total relevância não apenas devido ao seu valor documental e histórico, mas sobretudo pela sua importância para a compreensão da atmosfera cultural e artística que, certamente, influenciou a produção de um dos maiores nomes da Literatura Portuguesa. Essa também é uma possibilidade de retomar e dar visibilidade à obra de Maria Browne, incontornável para esse processo.

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Biografia do Autor

Andreia Alves Monteiro de Castro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

É Professora Adjunta de Literatura Portuguesa e de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa no Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ (2019). Pós-doutoranda pela Universidade de São Paulo (USP) sob a supervisão do Professor Doutor Mário Lugarinho (2023-2024). Colíder do grupo Pesquisas Literárias Luso-Brasileiras (UERJ/Real Gabinete Português de Leitura). Membro do Grupo de Pesquisa Camilo Castelo Branco (CNPq). Membro associado ao Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Pesquisadora da Cátedra Almeida Garrett (UERJ).

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Publicado

2025-01-08

Como Citar

Alves Monteiro de Castro, A. (2025). De peito rasgado e coração revelado: a correspondência poética de Camilo Castelo Branco e Maria da Felicidade do Couto Browne n’O Nacional em 1849. Convergência Lusíada, 36(53), 84–123. https://doi.org/10.37508/rcl.2025.n53a1335