Impérios coloniais e estados pós-coloniais: perspectivas antropológicas para o diálogo Portugal-Brasil

Autores

  • Antonio Carlos de Souza Lima Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Palavras-chave:

perspectivas antropológicas

Resumo

As efemérides dos descobrimentos portugueses, dentre as quais podemos incluir as dos 500 anos da chegada de Cabral à América, reavivaram na consciência popular brasileira os estereótipos mais comuns acerca do processo de formação do Brasil como colônia e sua relação com Portugal. O "bom colonizador" que propicia a cordialidade do brasileiro, o "mau colonizador" que explica o "nosso atraso", o primitivismo dos povos habitantes do território americano, a mistura de raças, a colônia que se torna metrópole, elevada a reino com a transmigração da Corte etc. estiveram presentes nos media, em livros. escritos para divulgação científica, e até mesmo em obras "científicas", mas na verdade mais voltadas para um público de não-especialistas que para o circuito erudito.

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Biografia do Autor

Antonio Carlos de Souza Lima, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Graduado em História pela UFF, Mestre e Doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional/ UFRJ onde orienta pesquisas e ministra cursos como Professor do Setor de Etnologia. Foi bolsista do Instituto de Ciências Sociais da Universida­ de de Lisboa em 1998 e é pesquisador do CNPq.

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Publicado

2001-12-30

Como Citar

de Souza Lima, A. C. (2001). Impérios coloniais e estados pós-coloniais: perspectivas antropológicas para o diálogo Portugal-Brasil. Convergência Lusíada, 16(18), 54–64. Recuperado de https://convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/806