Representações identitárias, história e romance: apontamentos sobre a Geração de 1870 no Brasil e em Portugal

Autores

  • Maria Aparecida Rezende Mota Instituto de História / Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.37508/rcl.2023.n49a756

Palavras-chave:

Brasil e Portugal, Geração de 1870, civilização, nação, imaginário social

Resumo

Nas décadas finais do século XIX, um conjunto de letrados brasileiros e portugueses – a Geração de 70 – ocupou-se em explicar seus países e pro­por soluções para integrá-los à “marcha da civilização”. Entretanto, seus escritos manifestam uma tensão básica: se, de um lado, França e Inglater­ra forneciam o padrão a alcançar por ambas as sociedades, consideradas atrasadas (Brasil) ou decadentes (Portugal); de outro, poderia conduzi-las à perda do “caráter nacional”. No esforço de (re)criar suas respectivas na­ções, a Geração de 70 deixou, no traço realista do Romance e na escrita objetiva da História, autoimagens do ser português e do ser brasileiro. Ao analisar essas representações identitárias, privilegiou-se o papel central do imaginário social na construção simbólica da comunidade no interior de um discurso localizado social e historicamente.

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Biografia do Autor

Maria Aparecida Rezende Mota, Instituto de História / Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Professora Associada do Ins­tituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestra e Doutora em História Social pelo Programa de Pós-graduação em História Social da UFRJ. Pós-doutora pelo Programa de Pós-doutorado da Faculda­de de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP) e autora de vários trabalhos sobre a historiografia e a literatura oitocentistas no Brasil e em Portugal.

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Publicado

2023-06-29

Como Citar

Rezende Mota, M. A. (2023). Representações identitárias, história e romance: apontamentos sobre a Geração de 1870 no Brasil e em Portugal. Convergência Lusíada, 34(49), 14–45. https://doi.org/10.37508/rcl.2023.n49a756