O legado árcade no Brasil: a difícil mudança

  • Melânia Silva de Aguiar Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Palavras-chave: arcadismo, poesia, tradição, Minas Gerais

Resumo

A produção literária dos principais poetas do setecentos em Minas Gerais, embora sabidamente tenha chegado incompleta a nossos dias e, muitos de seus poemas, de forma lacunar, oferece um volume razoável de composições que possibilitam avaliar sua qualidade e importância no sistema literário brasileiro. Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e Inácio José de Alvarenga Peixoto, em proporções diferentes, tiveram preservada parte de sua produção poética. Reler estes poemas é reconhecer, além das marcas da tradição anterior, os sinais formadores de uma nova tradição; é deixar-se instigar pela busca de respostas para a permanência de determinados textos ou sua rasura; é refletir sobre as releituras que destes poetas se fizeram, tornando-os de algum modo "precursores" de conhecidas reescrituras; é, mais que nada, refletir sobre a interferência, na cadeia da tradição, de mecanismos ideológicos reguladores da recepção.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Melânia Silva de Aguiar, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Professora titular de Literatura Brasileira da UFMG, doutora em Letras, leciona atualmente no Programa de Pós-graduação em Letras da PUC Minas. Estudiosa dos poetas árcades, é autora de edições críticas dos poetas Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga.

Publicado
2007-12-30
Como Citar
Silva de Aguiar, M. (2007). O legado árcade no Brasil: a difícil mudança. Convergência Lusíada, 21(24), 100-111. Recuperado de https://convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/552
Seção
3º Colóquio do PPRLB - Entre Iluminados e Românticos