'Esse cabelo em Luanda, Lisboa, Paraíso': Djaimilia Pereira de Almeida e a experiência do desenraizamento na tentativa de integração

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37508/rcl.2020.n43a375

Palavras-chave:

autoficção, ficção, literatura contemporânea, Djaimilia Pereira de Almeida

Resumo

O artigo tem por objetivo perceber como os romances Esse cabelo: a tragicomédia de um cabelo crespo que cruza fronteiras, e Luanda, Lisboa, Paraíso, de Djaimilia Pereira de Almeida, tematizam a experiência do preconceito racial em Portugal na década de 1980, após a independência de Angola e do término da ditadura salazarista. Através da escrita autoficcional, do seu livro de estreia, e da ficcional de sua segunda publicação, será observado de que forma a intertextualidade realizada pela autora, entre os seus dois livros e com outras obras, se processou na tematização das perdas de utopias, que culminarão na revisão de discursos políticos que foram processados em Portugal e na África.

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Biografia do Autor

Norma Sueli Rosa Lima, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

É professora adjunta do Departamento de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e coordenadora da área de Estudos Literários do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística.

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Publicado

2020-04-30

Como Citar

Lima, N. S. R. (2020). ’Esse cabelo em Luanda, Lisboa, Paraíso’: Djaimilia Pereira de Almeida e a experiência do desenraizamento na tentativa de integração. Convergência Lusíada, 31(43), 12–24. https://doi.org/10.37508/rcl.2020.n43a375