Carlos de Oliveira: até que a pintura fenda

Autores

  • Marlon Augusto Barbosa Universidade Federal do Rio de Janeiro / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Palavras-chave:

Carlos de Oliveira, Pablo Picasso, Guernica, Ekphrasis.

Resumo

No poema “Descrição da guerra em Guernica”, publicado no livro Entre duas memórias, o poeta português Carlos de Oliveira elabora em dez pequenas seções um exercício ekphrástico do quadro Guernica, de Pablo Picasso. O objetivo deste ensaio é pensar que, nesse exercício ekphrástico, o poeta elabora, na esteira do pensamento benjaminiano, uma teoria do testemunho histórico — narra uma catástrofe, estabelece um impasse na representação: como dizer desse trauma inscrito na história da humanidade? — e, na esteira do pensamento de Jorge de Sena, um testemunho poético — fazendo da pintura de Picasso uma constelação de significantes.

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Biografia do Autor

Marlon Augusto Barbosa, Universidade Federal do Rio de Janeiro / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Marlon Augusto Barbosa é doutorando em Teoria Literária pelo Programa de Pós-graduação em Ciência da Literatura da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Possui graduação em Letras: Português e Literaturas de expressão portuguesa (2014) e mestrado em Teoria Literária (2017) pela mesma instituição. É o editor responsável pela Revista Garrafa do Programa de Pós-graduação em Ciência da Literatura e membro da Comissão Editorial da revista Mulemba.

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Publicado

2019-03-25

Como Citar

Barbosa, M. A. (2019). Carlos de Oliveira: até que a pintura fenda. Convergência Lusíada, 29(40), 50–67. Recuperado de https://convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/275