A razão de Amor analisada por Álvares de Azevedo na peça 'Castro', de Ferreira

Autores

  • Natália Gonçalves de Souza Santos Universidade de São Paulo (USP)

Palavras-chave:

Romantismo brasileiro, crítica literária, teatro, Inês de Castro.

Resumo

A história do amor impossível entre Inês de Castro e o infante Pedro tem fascinado inúmeros artistas. Entre eles, está Álvares de Azevedo, que em “Literatura e civilização em Portugal” analisa um dos monumentos literários lusos dedicados a esse episódio: a peça Castro (1598), de António Ferreira. Neste artigo, pretende-se discutir elementos formais levantados pelo escritor brasileiro que o levam a considerar uma tonalidade romântica dentro de uma peça considerada clássica. Essa nuance é trazida não só pela escolha temática, mas também pela centralidade da posição do artista criador em detrimento das regras poéticas que deveriam orientá-lo. A leitura alvaresiana evidencia o Amor frente à razão de Estado, conflito no qual se ancora a peça e que vem a ser sublinhado pelo ponto de vista dicotômico do ensaísta.

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Biografia do Autor

Natália Gonçalves de Souza Santos, Universidade de São Paulo (USP)

Natália Gonçalves de Souza Santos é formada em Letras pela Universidade Federal de São Carlos e mestra em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo. Sua tese de doutorado, intitulada Um leitor inconformado: Álvares de Azevedo e o periodismo do século XIX, concluiu mais uma etapa no que tange ao estudo da faceta crítica deste poeta romântico, articulando seus ensaios críticos com os textos que circulavam na imprensa nacional e estrangeira do Oitocentos. Para tanto, contou com bolsa de pesquisa na Université Paris 8 – Vincennes/Saint Denis entre 2014 e 2015. É autora do livro Antagonismo e dissolução: o pensamento crítico de Álvares de Azevedo (2014), fruto de sua dissertação de mestrado, defendida também na USP.

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Publicado

2018-06-30

Como Citar

Santos, N. G. de S. (2018). A razão de Amor analisada por Álvares de Azevedo na peça ’Castro’, de Ferreira. Convergência Lusíada, 29(39), 150–163. Recuperado de https://convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/249