Considerações sobre amor em narrativas de Agustina Bessa-Luís

  • Viviane Vasconcelos Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Palavras-chave: Agustina Bessa-Luís, amor, ética, literatura portuguesa, pedagogia.

Resumo

Em muitos romances da escritora Agustina Bessa-Luís, é possível encontrar histórias amorosas, como é o caso de Doidos e amantes, publicado em 2005, ou de Fanny Owen, de 1979 (1988). Tematicamente, algumas tramas parecem ser inseridas nos enredos para que outros assuntos sejam desenvolvidos. Desde a publicação de A sibila, de 1953, as relações humanas estão presentes como o principal tema das narrativas agustinianas. Dessa forma, ao falar de amor, por exemplo, muitas obras irão refletir sobre a própria escrita ou acerca de temas relacionados à existência humana. Um dos caminhos para compreender o objetivo dessa escolha está na biografia que Agustina Bessa-Luís escreve sobre a pintora Maria Helena da Silva, publicada em 1982, quando utiliza a expressão “pedagogia amorosa” ao citar Sócrates. O artigo pretende tecer algumas considerações sobre as diferentes perspectivas do amor presentes em três romances de Agustina.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Viviane Vasconcelos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Viviane Vasconcelos é professora adjunta de Literatura Portuguesa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Doutora em Estudos de Literatura pela Universidade Federal Fluminense, possui formação nas áreas de Letras, Filosofia e Comunicação.

Publicado
2018-06-30
Como Citar
Vasconcelos, V. (2018). Considerações sobre amor em narrativas de Agustina Bessa-Luís. Convergência Lusíada, 29(39), 140-149. Recuperado de https://convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/248