Amores encarcerados: as memórias de Camilo e de Ana Plácido

  • Andreia Alves Monteiro de Castro Real Gabinete Português de Leitura (RGPL)
Palavras-chave: Ana Plácido, Camilo Castelo Branco, crime, escrita feminina, imprensa periódica.

Resumo

Sentindo na pele todas as penalidades infligidas àqueles que não se encaixavam no padrão, Ana e Camilo, contando com a ajuda de amigos respeitados e letrados, moveram através da imprensa periódica e de sua própria literatura uma campanha baseada na ideia de que o adultério, crime de natureza estritamente moral, era quase uma consequência dos casamentos baseados em conveniências financeiras, que excluíam o amor. Diante de toda a sorte de criminosos, o casal comprova que seu lugar não era definitivamente o cárcere e que o seu destino não poderia ser o degredo, pois, diversamente de muitos dos seus vizinhos de cela, eles não haviam cometido qualquer ato de violência.

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Biografia do Autor

Andreia Alves Monteiro de Castro, Real Gabinete Português de Leitura (RGPL)

Andreia Alves Monteiro de Castro é doutora em Literatura Comparada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) (2017). Mestra em Literatura Portuguesa pela Uerj (2010). Graduada em Letras (Português e Literaturas de Língua Portuguesa) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2007). Licenciada em Letras pela Universidade Cândido Mendes (2009). Membro do Polo de Pesquisa de Relações Luso-Brasileiras do Real Gabinete Português de Leitura. Membro associado ao Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Publicado
2018-06-30
Como Citar
Castro, A. A. M. de. (2018). Amores encarcerados: as memórias de Camilo e de Ana Plácido. Convergência Lusíada, 29(39), 68-87. Recuperado de https://convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/244