Paraíso e artifício em Helena de Almeida Garrett

  • Patrícia da Silva Cardoso Universidade Federal do Paraná

Resumo

Sérgio Buarque observa que na relação dos portugueses com a natureza no início de sua presença no Brasil dominava a associação do diferente com o familiar, num movimento revelador de um desejo de prolongar a terra antiga na nova, igualando-as. Sua conclusão associa a base dos movimentos de defesa da autonomia da então colônia ao desejo de apagar a “diferença específica” brasileira, promovendo-se não uma libertação da Europa, mas um melhor ajuste “à sua imagem ideal e remota”. Diante destas transformações, é interessante pensar no modo como, em Helena, Garrett erige seu paraíso brasileiro, nos sentidos possíveis para a construção de uma casa que encena uma aldeia suíça no interior baiano.

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Publicado
2017-08-26
Como Citar
da Silva Cardoso, P. (2017). Paraíso e artifício em Helena de Almeida Garrett. Convergência Lusíada, 24(29), 158. Recuperado de https://convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/192
Seção
DOSSIÊ COLÓQUIO: PORTUGAL NO BRASIL, PONTES PARA O PRESENTE