Entre “fazer-se” autor e personagem: o ateliê da escrita de António Lobo Antunes
Resumo
O romance antuniano apresenta como uma de suas características peculiares a explicitação sobre o fazer narrativo e, consequentemente, traz para o cerne do texto a discussão sobre a poética ficcional. Nesse âmbito, ao nos voltarmos para os romances Eu hei-de amar uma pedra e Ontem não te vi em Babilónia, sobretudo, desejamos analisar alguns pontos que subjazem ao trabalho artístico do referido autor: o processo de criação literária, no qual se modela a elaboração de um livro; as “ferramentas” que compõem o seu ateliê artístico; e a dicotomia que se estabelece entre autor e personagem, a considerar que ambos, nessa relação dialética, ao serem projetados no texto ocupam-se em discutir os limites e estratégias de ficcionalização da realidade.Downloads
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