TY - JOUR AU - Meneses, Pedro PY - 2017/07/28 Y2 - 2024/03/28 TI - A máquina e a coleção de Joseph Walser JF - Convergência Lusíada JA - Conv.Lusíada VL - 24 IS - 30 SE - DOSSIÊ: LITERATURA PORTUGUESA CONTEMPORÂNEA DO - UR - https://convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/117 SP - AB - Ao contrário de Klaus Klump, Joseph Walser não participa na guerra. Não tinha vontade de o fazer nem a isso fora obrigado. A máquina é a sua ligação privilegiada, toma-a como modelo de eficiência, de cujo mundo fatalmente se verá arredado, após a perda de um dedo. Refugia-se do real no imaginário da sua coleção de peças metálicas. É um colecionador de pequenas ruínas, um corcunda melancólico à margem da História, na coleção encontrando a ordem de que o mundo humano carece – fatalmente, poderia dizer Walser. É um ser que resiste a ser arrastado pela voragem do futuro. Também joga aos dados com os amigos, uma forma mais de se esquivar à vertigem ética, que curto-circuita o consolo da previsibilidade técnica. ER -