@article{Araújo Ferreira_2017, title={Escritas extremas: agonia e êxtase poético em António Lobo Antunes e Alberto da Cunha Melo}, volume={24}, url={https://convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/112}, abstractNote={<span>Este ensaio discute como algumas formas do confessionalismo literário contemporâneo podem ser compreendidas como narrativas do trauma. Focalizamos nossa atenção nas escritas autobiográficas e/ou autoficcionais de cunho testemunhal, relativas a eventos ligados à doença. O propósito é analisar esta produção no âmbito dos estudos de Humanidades Médicas, que vêm se consolidando nos interstícios da pesquisa médica e literária, movidos pelo propósito de restituir aos cursos de áreas científicas oportunidades de “sensibilização” através da arte. Vitimados pelo câncer em 2007, aos 65 anos, o português António Lobo Antunes e o brasileiro Alberto da Cunha Melo produziram duas obras de grande beleza e verdade: o diário </span><em>Sôbolos rios que vão</em><span>, e a coletânea poética </span><em>O cão de olhos amarelos</em><span>, respectivamente, em que a memória se articula ao desejo numa escrita do corpo e do afeto, que precisa purgar na palavra o indizível e continuar.</span>}, number={30}, journal={Convergência Lusíada}, author={Araújo Ferreira, Ermelinda Maria}, year={2017}, month={jul.} }